Participaram da reunião os parlamentares Luiz
Philippe de Orléans e Bragança (SP), Bia Kicis (DF), Luis Lima (RJ), Bibo Nunes
(RS), Chris Tonietto (RJ), Ubiratan Sanderson (RS), General Girão (RN), Hélio
Lopes (RJ), Carlos Jordy (RJ), Alê Silva (MG), Márcio Labre (SP), Soraya Manato
(ES), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e Junio Amaral (MG).
"Ele [Bolsonaro] destacou que não
pretende deixar o PSL de livre e espontânea vontade. Qualquer decisão nesse
sentido seria unilateral", afirmou Rêgo Barros em entrevista a
jornalistas. De acordo com o porta-voz, o presidente busca preservar seu
compromissos de campanha. "O presidente reiterou que uma de suas
premissas, e ele o fez de forma enfática, é a defesa de suas bandeiras de
campanha, que o trouxeram ao Planalto, assim como vários congressistas",
acrescentou.
Mais cedo, a advogada eleitoral Karina Kufa,
que representa Bolsonaro, afirmou que há desgaste na relação entre o presidente
e dirigentes nacionais do PSL. Ela e o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) Admar Gonzaga também participaram da reunião de Bolsonaro com
parlamentares do PSL e estudam uma forma de os deputados deixarem a sigla sem
serem penalizados com a perda de mandato por causa da infidelidade partidária.
No caso do presidente e outros integrantes do PSL com cargo majoritário
(governador, prefeito e senador), uma eventual troca de partido não é vedada
pela legislação.
Após ter eleito a segunda maior bancada de
deputados federais, em 2018, e obter o maior número de votos entre todos os
eleitores do país, o PSL passou a ter direito à maior fatia de recursos do
Fundo Eleitoral, estimada em cerca de R$ 400 milhões para o próximo pleito, no
ano que vem, que vai eleger prefeitos e vereadores.
Segundo Rêgo Barros, a expectativa de
Bolsonaro é que o PSL corresponda aos ideais defendidos pelo presidente durante
as eleições. "O que ele deseja do partido, e eu vou repetir, é que o
partido seja uma referência nacional, baseada, inclusive, nos ditames que ele
elencou ao longo da própria campanha."
Agenda
O presidente embarca nesta quinta-feira (10)
de manhã para São Paulo, onde participa do Fórum de Investimentos Brasil (BIF,
na sigla em inglês), um evento internacional de negócios. À tarde, ele concede
uma entrevista. À noite, terá um jantar privado e dormirá na capital paulista.
No dia seguinte, Bolsonaro participa da cerimônia de formatura de sargentos da
Polícia Militar de São Paulo.
Em seguida, o presidente embarca para o Rio
de Janeiro, onde participa, em Itaguaí, na região metropolitana da capital
fluminense, de ato de lançamento de mais um etapa do programa de construção do
submarino Humaitá. Será o segundo dos quatro submersíveis comprados pelo Brasil
como parte de acordo militar firmado com a França.
Após a passagem pelo Rio de Janeiro, Bolsonaro
retorna a Brasília e, no sábado (12), deverá viajar para Aparecida do Norte
(SP), onde pretende visitar o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida,
padroeira do Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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