Um diplomata americano do alto escalão,
lotado na Ucrânia, deu a entender que acredita que o presidente Donald Trump
tenha pedido ao governo ucraniano que investigasse a firma vinculada ao filho
do ex-vice-presidente dos EUA, Joe Biden.
William Taylor falou ontem (13) durante a
primeira audiência pública do comitê investigativo da Câmara dos
Representantes, liderada pelos Democratas, sobre o possível impeachment contra
o presidente americano.
Trump teria supostamente pedido por uma
investigação sobre Biden durante um telefonema com o presidente ucraniano
Volodymyr Zelenskiy, em julho. Biden é o adversário que lidera a campanha do
partido Democrata para a eleição presidencial de 2020.
Taylor disse que tomou ciência de que a
condição para a promoção de uma reunião e a retomada de ajuda militar
solicitada pelo presidente ucraniano seria a realização de uma investigação
sobre a Burisma, uma companhia de gás na qual o filho de Biden era executivo.
Taylor indicou que o lado americano teria
pedido ao governo ucraniano para anunciar publicamente o lançamento de uma
investigação. E acrescentou que o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani,
entrou em contato com o governo da Ucrânia por meio de canais diplomáticos irregulares.
George Kent, o vice-secretário de Estado
Assistente para Relações com a Europa e a Eurásia, também deu depôs durante a
audiência. Ele disse que o trabalho de Giuliani em forçar investigações com
motivações políticas afetou o envolvimento dos Estados Unidos com a Ucrânia.
Fonte: Agência Brasil
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