Presidente já fez um
primeiro teste que deu resultado negativo para a doença
Mesmo com o primeiro resultado do exame de
coronavírus tendo dado negativo, o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) vai repetir o teste no início da semana que vem, segundo
o Estadão apurou. Ele também deverá ficar mais alguns dias em
isolamento no Palácio da Alvorada.
A medida será necessária pelo tempo que o
presidente passou no avião e ao lado do secretário da Comunicação, Fabio
Wanjgarten, diagnosticado com a doença na quinta-feira.
O cardiologista Leandro Echenique afirmou à reportagem
que o presidente deverá ficar mais um tempo em isolamento. "Ele segue de
quarentena até o começo da próxima no Palácio do Alvorada. Precisa ficar
isolado pelo menos sete dias depois do contato", disse ele ao Estadão.
Bolsonaro é principal termo associado ao
coronavírus no Twitter, diz FGV
Um estudo elaborado pela Diretoria de Análise
de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que desde
terça-feira, 10, o presidente Jair Bolsonaro é o principal ator
associado ao debate no Twitter sobre coronavírus, reunindo 8% dos tuítes de
brasileiros.
A única palavra-chave de maior presença que o nome do presidente, excluindo-se o termo "coronavírus", é "pandemia", com 9% de associação. Nenhuma outra autoridade política brasileira ou internacional, nem mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece com volume superior a 3% de presença no debate.
A pesquisa também indica que o aumento de citações ocorreu a partir da divulgação de que o secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, testou positivo para o vírus, e sob as especulações de que o presidente Jair Bolsonaro também estaria infectado.
Segundo a FGV, o pronunciamento e o teste
de Bolsonaro foram fundamentais para pautar o debate. Na terça-feira
10, as postagens priorizavam informações a partir de boletins e de prevenção e
na quinta-feira, 12, o número de tuítes já havia aumento em 900%.
Há duas semanas, quando o assunto não era tratado como prioritário por autoridades brasileiras, humor e memes eram 42% do debate sobre coronavírus nas redes segundo a FGV.
Fonte: Correio24Horas
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