Roberto Serejo
Oliveira foi condenado nesta terça-feira (10) a homicídio (com qualificadora de
feminicídio), estupro de vulnerável e ocultação de cádaver. Menina de 10 anos foi
encontrada morta em 2017.
Robert Serejo foi apresentado no Comando Geral da
Polícia Militar do Maranhão — Foto: Mirante AM/Marcos Vinicius
Roberto Serejo
Oliveira, acusado de matar e estuprar a enteada Alanna Ludmilla no bairro
do Maiobão em Paço do Lumiar, foi condenado a 43 anos de prisão. O acusado foi
julgado nesta terça-feira (10) no 2º Tribunal do Júri em São Luís.
A decisão do juiz
Gilberto de Moura Lima determina que Roberto Serejo cumpra a pena em regime
fechado. Ele foi acusado por homicídio (com qualificadora de feminicídio),
estupro de vulnerável e ocultação de cádaver.
A sessão
começou às 8h40 e terminou por volta das 16h30. O processo tramitava desde 2017
na 3º Vara do Termo de Paço de Lumiar, mas a pedido da defesa da família de
Allana Ludmilla, o processo foi transferido para a 2º Vara do Júri da capital
maranhense.
Durante o
julgamento, foram quatro testemunhas e dois peritos do Instituto de
Criminalística do Maranhão (ICRIM). Pelo fato de ser um crime contra uma
criança, os detalhes do processo corriam em segredo de justiça.
Roberto Serejo
estava preso desde 2017 no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Após o
resultado do júri, ele foi encaminhado de volta para o presídio.
Relembre o caso
Antes de morrer, Alanna Ludmilla, de 10 anos,
estava desparecida. — Foto: Reprodução/TV Mirante
Em 3 de novembro
de 2017, a menina Alanna Ludmilla, de 10 anos, foi encontrada morta por
vizinhos em uma cova rasa no quintal da sua casa, no bairro Maiobão, na cidade
de Paço do Lumiar, localizada na Região Metropolitana de São Luís. Ela estava
com as mãos amarradas para trás e com um saco plástico na cabeça.
Segundo a Polícia
Civil do Maranhão, a causa da morte foi asfixia após abuso sexual. Antes do
corpo ser achado a menina estava desaparecida. Alanna havia sumido enquanto
estava sozinha em casa e a mãe havia ido a uma entrevista de emprego. Durante
as primeiras investigações, uma mochila que pertencia a menina foi encontrada
em um terreno baldio em um bairro vizinho.
O ex-padrasto de
Alanna, Robert Oliveira Serejo, foi apontado como principal suspeito do
crime. Ele chegou a prestar depoimento na delegacia antes do corpo ser achado,
mas depois não foi mais localizado.
A prisão do
suspeito aconteceu três dias após o crime, quando ele foi reconhecido em uma
van que seguia em direção ao interior do Maranhão.
Fonte: G1
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