Entre os civis
executados há 106 crianças, e entre as vítimas se encontra um ativista dessa
ONG, identificado como Yaudat al Rabah (Abu Islam).
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grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou
5.171 pessoas extrajudicialmente, entre elas 2.896 civis, nas regiões dominadas
na Síria desde que declarou um califado em junho de 2014 até hoje, segundo uma
apuração do Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre os civis
executados há 106 crianças, e entre as vítimas se encontra um ativista dessa
ONG, identificado como Yaudat al Rabah (Abu Islam). Todos foram fuzilados,
degolados, decapitados, lançados do topo de edifícios ou queimados em várias
províncias sírias.
Também foram
executados nos últimos quatro anos 379 integrantes das facções rebeldes e
islâmicas e da Frente al Nusra, antiga denominação do braço sírio da Al Qaeda.
Além disso, o
EI assassinou 1.325 integrantes das forças governamentais e milicianos aliados
ao governo de Damasco, após terem sido capturados em combates ou detidos em
postos de controle dos jihadistas nas zonas ocupadas.
A organização
jihadista também queimou vivos dois soldados turcos que foram capturados no
nordeste da província de Aleppo, onde está presente o Exército da Turquia.
O EI matou 569
dos integrantes do próprio grupo, incluindo mulheres, acusadas de espionagem a
favor de países estrangeiros e da coalizão internacional liderada pelos EUA,
por terem “relações sexuais ilegais” e por “dissidência”, e muitos foram
aprisionados quando tentavam fugir e retornar aos seus países.
Nos últimos
dois meses, seis civis foram executados por “apostasia, blasfêmia, espionagem a
favor de Israel e facções” armadas rivais do EI, segundo afirmou o
Observatório.
Nesse mesmo
período, 11 soldados e milicianos aliados ao governo de Damasco foram
assassinados, assim como seis membros do próprio grupo terrorista acusados de
“fugirem do terreno de combate” e de “extremismo”.
O EI controla
atualmente 3% do território sírio, após ter perdido grande parte das áreas que
chegou a controlar desde 2014, que representavam mais da metade da superfície
do país árabe.
Fonte: Agência EFE
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