Apesar de não conter
calorias, a bebida não é uma aliada da balança
1. Alterações na
microbiota intestinal
De acordo com um estudo publicado no periódico científico Nature,
os
adoçantes artificiais presentes nos refrigerantes zero açúcar
desregulam a flora intestinal, favorecendo a intolerância à glicose. “No médio
e longo prazo, esse fator aumenta o risco de obesidade e de diabetes”, explica
Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
2. Ganho de peso na
região abdominal
Apesar de não conter calorias, a bebida não é uma aliada da balança.
Uma
pesquisa publicada na revista científica American Journal of
Geriatrics Society acompanhou um grupo de americanos por 9 anos e descobriu que quem consumia refrigerantes sem açúcar apresentou, ao final do período,
uma circunferência abdominal maior do que aqueles que optaram por
outros tipos de refresco.
3. Aumento da
compulsão por açúcar
Um outro estudo, dessa vez da Universidade de Illinois, também nos
Estados Unidos, chegou à conclusão de que quem pede por refrigerantes zero
na intenção de reduzir o número de calorias ingerido durante o dia
acaba extrapolando no açúcar durante as refeições. “Os adoçantes
artificiais despertam o desejo por alimentos cada vez mais doces, fazendo com
que o cérebro realize escolhas menos saudáveis e mais calóricas com o
passar do tempo”, explica Renato.
4. Comprometimento
da saúde óssea
O consumo de refrigerantes – tanto regulares quanto zero açúcar –
está
associado a uma densidade óssea precária. “Isso provavelmente se
deve ao fato de que quem bebe muito refrigerante dá prioridade a esse tipo de
bebida em detrimento a outras que fazem bem à saúde, a exemplo do leite”, supõe
Renato. O especialista ainda revela que pesquisadores da Universidade Tufts,
nos Estados Unidos, descobriram que mulheres que ingeriam mais de três doses de
refrigerante à base de cola por dia tinham uma densidade mineral óssea 4% menor
no quadril quando comparadas à quem preferia outros líquidos.
Fonte: Boa Forma - Autor: Gislene Pereira
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