A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
reforçou hoje (21) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de
suspensão da condenação e de expedição do mandato de soltura. Em um resumo do
caso entregue a ministros da Corte no início da noite, os advogados pedem que o
ex-presidente possa cumprir prisão domiciliar ou outras medidas cautelares caso
o tribunal entenda que a liminar de liberdade não pode ser aceita.
O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na
próxima terça-feira (26) pela Segunda Turma da Corte. Se a
condenação for suspensa, como pedem inicialmente os advogados de defesa, o
ex-presidente poderá deixar a prisão imediatamente e também se candidatar às
eleições.
Na primeira petição enviada ao Supremo, a defesa do
ex-presidente alegou que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é
pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados diante da
execução da condenação, que não é definitiva.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que
ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP).
A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o
fim dos recursos na segunda instância da Justiça.
Fonte: Agência Brasil
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