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Seleção Brasileira ficou em um decepcionante empate com a Suíça naestreia na Copa do Mundo. Mas o resultado no jogo deste domingo
(17), em Rostov, não foi o único assunto na saída de campo. Dois lances
polêmicos e centrais para o empate fizeram uma parte importante da história do
duelo, arbitrado pelo mexicano Cesar Ramos — o mesmo que apitou a final do Mundial de Clubes do ano passado, entre
Real Madrid e Grêmio.
Empurrão
não marcado no gol da Suíça
O
primeiro lance polêmico foi no gol de empate da Suíça, marcado por Zuber aos
quatro minutos do segundo tempo. Os jogadores brasileiros reclamaram um
pênalti, alegando que Miranda teria sido empurrado pelo autor do gol. Na
transmissão da TV Globo, o comentarista de arbitragem Arnaldo Cézar Coelho
entendeu que houve falta e, portanto, gol irregular. Sálvio Spinola, da ESPN,
também avaliou o lance como faltoso.
Para Diori Vasconcelos,
comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha, o empurrão não teve carga
suficiente para caracterizar a falta. E, segundo ele, o protocolo da Fifa
impede que um árbitro peça revisão para lances interpretativos.
— Se eu
tivesse me jogado, talvez teria assinalado melhor o empurrão. Mas tem o árbitro
de vídeo, eles viram e acharam que não foi nada — ponderou o zagueiro Miranda,
na saída do gramado da Arena Rostov.
Lance com Gabriel Jesus na área da Suíça
Os
jogadores brasileiros voltaram a reclamar quando Gabriel Jesus caiu na área e
pediu pênalti de Akanji, que envolveu seus braços ao redor do atacante
brasileiro. Entre os comentaristas de arbitragem da TV, houve divergência.
Arnaldo Cézar Coelho entendeu que houve pênalti, enquanto Sálvio Spinola não
viu falta no lance.
Na
avaliação de Diori Vasconcelos, há um contato no lance, mas Jesus forçou ao se
jogar para trás e, portanto, não houve a penalidade.
Rodízio de faltas sobre Neymar
Para
Diori, o erro da arbitragem foi permitir um rodízio de faltas sobre Neymar. O camisa 10 do Brasil levou nove faltas na
partida — a Suíça cometeu 19 ao todo no jogo, contra 11 do Brasil. Na avaliação
do comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha, Cesar Ramos deveria ter tido
mais pulso para evitar a violência sobre o astro brasileiro.
Fonte: GauchaZH
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