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expectativa do Coletivo é que a adesão ao movimento seja feita pelos 24 mil
funcionários do sistema Eletrobras. A paralisação terá início à 0h de segunda-feira
e irá até a 0h de quarta-feira.
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trabalhadores do Sistema Eletrobras vão paralisar às atividades por três dias,
a partir da próxima segunda-feira (11), em protesto contra a privatização da
estatal. De acordo com a Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), os
serviços essenciais não serão afetados.
A paralisação terá início à 0h de segunda-feira e
irá até a 0h de quarta-feira (13). A expectativa do Coletivo é que a
adesão ao movimento seja feita pelos 24 mil funcionários do sistema Eletrobras.
Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários, que
reúne os servidores da Eletrobras, o movimento deve parar as áreas
administrativas e atividades fins, como operação e manutenção de todas as
empresas de geração, transmissão e distribuição de energia: Furnas, Chesf,
Eletrosul, Eletronorte, Eletrobras e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica
(Cepel), além das distribuidoras dos estados do Piauí, Rondônia, Roraima, Acre
e Amazonas.
De acordo com o coordenador do CNE e diretor jurídico
do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, Wellington Araújo Diniz, os serviços
essenciais serão garantidos, sem prejuízo aos usuários, e, caso aconteça alguma
ocorrência no sistema, os sindicatos acionarão as equipes de manutenção e
urgência.
“Nossa greve é contra o processo de privatização da
Eletrobras, que é uma tentativa de desmonte das empresas do sistema elétrico
nacional. A empresa está sendo posta à venda por um preço vil para satisfazer
interesses de grandes grupos financeiros nacionais e internacionais e de países
como a China, Itália e França, que têm interesse em se apropriar do patrimônio
estratégico que representam as empresas do sistema Eletrobras”, avaliou o
dirigente sindical.
Procurada, a Eletrobras informou que ainda não tem
posicionamento oficial sobre a paralisação dos servidores.
Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU)
aprovou a publicação do edital de privatização de seis distribuidoras de
energia elétrica da Eletrobras. A intenção do governo é finalizar o processo
até 31 de julho, mas uma decisão da 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro
determinou a suspensão do processo. Segundo o governo, a privatização da
Eletrobras vai elevar o nível de eficiência e trazer dinamismo à empresa.
Fonte: Agência Brasil
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