Os motivos variam de um caso para outro, mas o recado é: fique atento para não acabar colocando sua saúde em risco.
Alguns remédios contra aids, herpes e outras doenças
foram suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os
motivos variam de um caso para outro, mas o recado é: fique atento para não
acabar colocando sua saúde em risco.
Utilizado para controlar o
avanço do vírus HIV no corpo, o Zidovudina xarope 10 mg/ml (frascos de vidro
âmbar) apresentou partículas estranhas no medicamento. Essa detecção foi feita
pelo próprio Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), que
produz a medicação e alertou a Anvisa.
O lote proibido é o
17080002. A data de fabricação, presente nas embalagens, é de agosto de 2017,
com validade para o mesmo mês de 2019.
Com o Heclivir 200mg
(comprimido), da Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica, a história é um
pouco diferente. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal
identificou alterações nas pílulas e nos rótulos do lote B16L1470, que tem
validade até novembro de 2018.
Essa medicação, que tem como
princípio ativo o aciclovir, é usada para combater herpes bucais, genitais e de
pele. Ela também pode ser empregada contra a herpes-zóster, uma doença bastante
dolorosa.
Mas a situação mais
preocupante envolve o Laboratório Sobral. Isso porque a Anvisa retirou o
certificado de boas práticas de fabricação e, consequentemente, vetou a
comercialização de todos os remédios produzidos pela empresa.
No portfólio dessa
farmacêutica, há laxantes, antissépticos, antitérmicos, analgésicos… São,
enfim, vários produtos.
Após o anúncio, o
Laboratório Sobral emitiu um comunicado discordando da decisão. No texto, é
reiterado que um recurso administrativo já foi aberto e que, até que ele seja
julgado pela diretoria colegiada da Anvisa, a empresa estaria livre para
continuar fabricando e vendendo seus remédios.
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