Segundo a reportagem, existem milhares de
sites que oferecem aplicativos corporativos que podem ser instalados em um
iPhone sem passar pela App Store. Embora isso normalmente exija o jailbreak do
dispositivo, os aplicativos podem ser instalados normalmente porque possuem a
aprovação na forma de um certificado corporativo, assim como acontecia com tais
apps do Facebook e da Google. Os apps de pornografia permitiam que os usuários
assistissem e pagassem por esse tipo de conteúdo, enquanto os aplicativos de jogos
de azar permitiam que os usuários depositassem e retirassem dinheiro real.
Essas ações são proibidas na App Store.
Alguns aplicativos que seriam proibidos na
App Store mas se passando por apps corporativos internos conseguiram ser
distribuídos (Imagem: TechCrunch)
Muitos dos aplicativos descobertos com a
certificação usavam nomes de empresas falsas ou um nome não descritivo para
evitar qualquer suspeita e evitar a detecção. Outros, ainda, usavam nomes de
empresas terceiras para obter a aprovação. Acredita-se que os desenvolvedores
desses programas tenham obtido a certificação corporativa usando informações
publicamente disponíveis dessas outras empresas.
Embora a Apple tenha removido vários
aplicativos que violam os seus termos de responsabilidade, a situação destaca o
que parece ser um grande dor de cabeça para a empresa. A Maçã exige que as
empresas se comprometam a não usar aplicativos aprovados com certificados
corporativos para fins que não sejam de uso interno, mas parece que ainda não
existem mecanismos eficazes para fazer com que as empresas mantenham essa
promessa.
Fonte: TechCrunch
Nenhum comentário:
Postar um comentário