Na região Sudeste, a mais rica do país,
somente Minas Gerais declarou interesse. No Nordeste, somente o Ceará declarou
interesse. O Maranhão, governado por Flávio Dino (PCdoB) – um dos principais
opositores do presidente atualmente – decidiu ficar de fora.
Todos os estados do Norte, Cento-Oeste e Sul
aderiram ao plano do governo.
O modelo das escolas cívico-militares, como
são chamadas pelo MEC (Ministério da Educação), prevê a atuação de equipe de
militares da reserva (seja policias, bombeiros ou membros das Forças Armadas)
na administração da escola.
Diferentemente das escolas puramente
militares, que são totalmente geridas pelo Exército, nesse desenho as secretarias
de educação é que determinam o currículo escolar. Mas estudantes precisam usar
fardas e seguir as regras definidas por militares.
O MEC prevê gastar R$ 54 milhões só no
próximo ano para a implementação do projeto piloto em 54 colégios. Cada uma
receberá R$ 1 milhão para adequações de infraestrutura e pagamento de pessoal.
O plano é apoiar dentro desse modelo 216 unidades até 2023. O país tem cerca de
140 mil escolas.
Ainda não há definição das escolas que farão
parte do modelo porque a etapa atual é de adesão dos governos. O MEC vai abrir
o prazo, de 4 a 11 de outubro, para que as redes municipais possam declarar
interesse.
Fonte: Blog do Gilberto Leda
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