O Exame Nacional do Ensino Médio 2019 (Enem
2019) deverá custar aproximadamente R$ 537,7 milhões, de acordo com o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o que
equivale a R$ 105,52 por participante. A expectativa é que os gastos fiquem
ligeiramente abaixo do exame do ano passado, que, segundo o Inep, custou R$
106,13 por estudante, totalizando R$ 589,8 milhões. O valor corresponde aos
gastos desde a elaboração do exame até a impressão, distribuição e correção das
provas.
Dos R$ 537,7 milhões, segundo a autarquia, R$
179,7 milhões, o equivalente a cerca de um terço, vem do pagamento das
inscrições. O restante é pago pelo governo. As inscrições custaram R$ 85 a cada
participante. Cerca de 2,1 milhões de estudantes pagaram a taxa. Os demais
tiveram isenção por atenderem aos critérios estabelecidos pelo Inep.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, diz que custo do Enem ainda pode mudar - Arquivo/Agência Brasil |
Segundo o presidente do Inep, Alexandre Ribeiro Lopes, o valor ainda pode mudar. “Em função da abstenção, pode até baixar. Mas pode acontecer [de aumentar], se tivermos que fazer um número de reaplicações maior que o normal, teremos que imprimir mais provas”, explicou. Estudantes que forem impedidos de fazer a prova por conta de problemas como falta de luz, alagamentos, entre outros, têm direito à reaplicação do exame.
Ao todo, cerca de 5,1 milhões de estudantes
estão inscritos no Enem deste ano, que será aplicado nos dias 3 e 10 de
novembro. As notas do Enem podem ser usadas para participar do Sistema de
Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino
superior, para concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para
Todos (ProUni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies).
Enem digital
O governo aposta no Enem digital, que
começará a ser testado em 2020, para redução dos custos de aplicação da
prova. Este ano será o último de aplicação do Enem exclusivamente impresso.
De acordo com Lopes, o Enem digital poderá
reduzir o número de estudantes que se inscrevem e faltam à prova. Segundo ele,
muitas das abstenções são de estudantes que fazem a prova em locais distantes
de onde moram.
Fonte: Agência Brasil
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