O primeiro medicamento para tratar de
pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME) por meio do Sistema
Único de Saúde (SUS) chega ao Brasil nesta quarta-feira (30/10/209). De acordo
com o secretário da Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Denizar Viana,
o Spinraza será disponibilizado a partir da próxima semana.
Em abril deste ano, o Ministério da Saúde
anunciou a incorporação do medicamento para o tipo I da AME — forma mais grave
da doença. Agora, informou que a oferta inclui os tipos II e III da doença, que
será realizada na modalidade de compartilhamento de risco.
Segundo Vianna, o gasto com cada ampola do
medicamento foi estimado em cerca de R$ 159 mil. Contudo, os pacientes
necessitam de seis ao longo do ano. Ou seja, serão desembolsados mais de R$ 954
mil por pessoa portadora da doença em 12 meses.
Como receber o medicamento?
AME tipo I
O diagnóstico é feito por um médico com base
no protocolo da doença, publicado pelo Ministério da Saúde. Na sequência, o
paciente deve procurar a Farmácia de Alto Custo mais próxima e levar:
–
Laudo;
– Prescrição médica;
– Cartão de vacinação;
– Cartão SUS;
– Comprovante de residência;
– Cópia do RG e CPF;
– Exame de imagem ou laboratorial.
– Prescrição médica;
– Cartão de vacinação;
– Cartão SUS;
– Comprovante de residência;
– Cópia do RG e CPF;
– Exame de imagem ou laboratorial.
Em seguida, a farmácia separa a medicação
para o paciente e encaminha para atendimento no SUS, que dará início ao
tratamento. Os serviços de referência — serão 57 espalhados pelo país —
aplicarão o medicamento. Isso porque o procedimento é complexo e não pode ser
feito em casa.
Por último, o agendamento das próximas
aplicações será orientado pelo Serviço de Referência. No primeiro ano de
tratamento são seis ampolas do medicamento. No segundo ano, são três.
AME tipos II e III
O diagnóstico será feito por um médico com
base no protocolo da Saúde. Então, a partir do dia 4 de novembro, o paciente
deve entrar em contato com a Ouvidoria do SUS, pelo telefone 136, e informar:
–
Dados pessoais;
– Cidade em que mora;
– Prescrição médica para o uso do medicamento Spinraza.
– Cidade em que mora;
– Prescrição médica para o uso do medicamento Spinraza.
O ministério mapeará quem são e onde estão os
pacientes com os tipos II e III de AME. Eles serão orientados sobre qual Serviço de Referência
procurar.
Os pacientes serão acompanhados por
profissionais dos Serviços de Referência e a avaliação dos dados será realizada
pelo Hospital Albert Einstein, por meio do Proadi-SUS, por três anos, para
medir resultados e a melhora do quadro de saúde.
“Esse é um momento muito importante. Foi um
processo bastante trabalhoso porque exigiu encontrar caminhos legais para que a
gente obtivesse esse medicamento”, declarou Vianna durante a Comissão de Defesa
dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na Câmara dos Deputados.
Tratamento
No primeiro ano de tratamento são aplicadas seis ampolas do medicamento. A partir do segundo ano, são três aplicações anuais. O uso do Spinraza e o acompanhamento médico devem ser feitos por toda a vida. Atualmente, 167 pacientes receberam a medição a partir de demandas judiciais.
No primeiro ano de tratamento são aplicadas seis ampolas do medicamento. A partir do segundo ano, são três aplicações anuais. O uso do Spinraza e o acompanhamento médico devem ser feitos por toda a vida. Atualmente, 167 pacientes receberam a medição a partir de demandas judiciais.
A AME é uma doença genética rara que leva à morte
nos primeiros anos de vida, causando uma degeneração nos neurônios e paralisia
progressiva. Cerca de 90% dos pacientes com o problema morrem aos 2 anos de
idade.
Fonte: Metrópoles
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