Funai informou que as investigações evoluíram
e os autores do crime já foram reconhecidos
Os autores da emboscada que terminou com as
mortes do índio Paulo Paulino Guajajara e do madeireiro Márcio Greykue Moreira
Pereira, no dia 1° de novembro, na terra indígena Araribóia, foram
identificados. É o que diz a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Mesmo após serem identificados, os nomes
ainda não foram revelados, já que a investigação segue sob sigilo. Três
lideranças indígenas da região onde aconteceu o crime, foram retiradas do local
com seus familiares e estão sob proteção policial.
No Maranhão, cerca de 20 índios de diferentes
etnias estão sob a proteção no estado. Paulo Guajajara era um dos indígenas que
estava sobre a proteção do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de
Direitos Humanos (PPDDH).
Relembre o caso
No dia 1° de novembro o líder indígena Paulo
Guajajara, mais conhecido como “Lobo Mau”, foi morto durante uma emboscada em
um confronto com madeireiros na Terra Indígena Araribóia, entre as aldeias
Lagoa Comprida e Jenipapo, na região do município de Bom Jardim das Selvas. Um
madeireiro que ainda não foi identificado também morreu na troca de tiros.
A vítima integrava um grupo de agentes
florestais indígenas, que se autodenominam “guardiões da floresta”.
Além da morte de Paulo Guajajara e do madeireiro,
o líder indígena Laércio Souza Silva ficou gravemente ferido, ainda de acordo
com a Sedihpop.
A Terra Indígena Araribóia é composta por
etnias indígenas Ka’apor, Guajajaras e Awá-Guajás. As três tribos fazem parte
de um grupo chamado “Guardiões da Floresta” que tem como objetivo proteger a
natureza.
Fonte: O Imparcial
[full_width]
Nenhum comentário:
Postar um comentário