O ministro Sergio Moro disse que a PF vai
apurar a morte do índio
O líder indígena Paulo Paulino Guajajara, do
grupo denominado Guardiões da Floresta, foi assassinado numa emboscada
realizada ontem (1º) na Terra Indígena Arariboia, no município
maranhense de Bom Jesus das Selvas. A informação foi confirmada pela Secretaria
de Participação e Direitos Humanos do Maranhão.
Por meio do Twitter, o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, disse que a Polícia Federal (PF) vai apurar o
assassinato de Paulo Paulino Guajajara. “Não pouparemos esforços para levar os
responsáveis por este crime grave à Justiça”, escreveu.
Outro líder, o índio Laércio Souza Silva, foi
hospitalizado com ferimentos à bala, mas já teve alta hospitalar, de acordo com
a secretaria. O outro morto seria um madeireiro que participou da emboscada. O
governo do Maranhão informou ter enviado equipes de segurança e
direitos humanos para proteger os indígenas na região e ajudar nas
investigações.
Segundo relatos, Laércio e Paulino, que
era conhecido como “Lobo Mau”, haviam se afastado da aldeia para buscar água e
foram cercados por pelo menos cinco homens armados que atiraram contra eles.
No Twitter, o governador do Maranhão, Flávio
Dino, disse que a competência para apurar crimes contra os direitos indígenas é
da esfera federal, mas que a polícia estadual colabora com as investigações. O
governo estadual também ofereceu ajuda ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater queimadas na região,
destacou o governador.
Em nota, a Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil (Apib) criticou a "ausência do poder público na proteção dos
territórios indígenas”.
Fonte: Agência Brasil
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