De acordo com o IBGE, o PIB do Maranhão
cresceu 5,3% em 2017, ficando atrás apenas de Rondônia, Piauí e Mato Grosso. Os
PIBs demoram dois anos para serem divulgados
O Maranhão teve o quarto maior aumento do PIB
entre todos os Estados brasileiros em 2017, de acordo com informações
divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta
foi de 5,3%. O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de riquezas de um país,
Estado ou cidade.
À frente do Maranhão, só ficaram Rondônia
(5,4%), Piauí (7,7%) e Mato Grosso (12,1%). No Nordeste, o Maranhão teve a
segunda maior alta do PIB em 2017. O IBGE ainda não calculou os dados de
2018. Os PIBs estaduais são divulgados dois anos depois devido à complexidade
da tabulação.
O desempenho da economia maranhense também
ficou bem acima da média nacional, que cresceu 1,3%. O principal setor
que puxou para cima o PIB maranhense foi a agricultura.
Análise
Em entrevista coletiva no Auditório do Palácio dos Leões, o governo do Maranhão detalhou os números do IBGE. Participaram o secretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), Rodrigo Lago, o secretário de Programas Estratégicos, Luis Fernando, o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, e o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Sociais do Maranhão (Imesc), Dionatan Carvalho.
Em entrevista coletiva no Auditório do Palácio dos Leões, o governo do Maranhão detalhou os números do IBGE. Participaram o secretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), Rodrigo Lago, o secretário de Programas Estratégicos, Luis Fernando, o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, e o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Sociais do Maranhão (Imesc), Dionatan Carvalho.
A variação real positiva de 5,3%, alcançou o
montante de R$ 89,524 bilhões. O PIB é uma espécie de termômetro do crescimento
econômico.
Para o secretário Luis Fernando Silva, as
políticas atualmente implementadas pelo Governo do Maranhão em áreas como
agricultura familiar, redução de impostos sobre produtos agrícolas, saúde,
segurança, educação e infraestrutura, tiveram grande influência.
O mesmo pode ser dito da transferência direta
de renda ao cidadão, juntamente com a manutenção de uma taxa de investimento
superior a 10% das receitas arrecadadas.
“Essas políticas não só atenuam os efeitos
negativos da recessão nacional sobre a economia estadual, como também estimulam
a atração de investimentos privados que contribuíram para o crescimento
maranhense em 2017 num patamar proporcionalmente bem maior do que o registrado
na média do Brasil e na própria região Nordeste”, afirmou o secretário de
Programas Estratégicos. O PIB do Nordeste cresceu 1,6% em 2017.
Série histórica
O presidente do Imesc, Dionatan Silva
Carvalho, analisou a evolução do PIB maranhense na série histórica, a partir de
2010. “Em termos de crescimento do PIB, num ambiente nacional recessivo,
o resultado do estado significa considerável avanço. Na região Nordeste, o
Estado foi o 4º maior PIB, com 9,4% de contribuição na formação do PIB
regional”, explicou.
“Os números são ruins para o país, mas no
Maranhão tivemos resultados significativos, provando que no estado houve um
ambiente diferenciado do restante do Brasil, para esses números serem
positivos”, destacou o secretário de Comunicação, Rodrigo Lago.
Fonte: O Imparcial
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