Muitas universidade em Hong Kong cancelaram
as aulas nesta segunda-feira (11) devido a manifestações que levaram à
interrupção parcial dos serviços de transporte público.
Jovens do território responderam à convocação
de protestar contra a polícia e o governo, obstruindo ruas e trilhos do metrô
pela manhã. Essa movimentação forçou as operadoras de trens e ônibus a
suspender parcialmente os serviços de transporte.
Também houve convocações para boicote às
aulas e a organização de protestos sentados em universidades e escolas do
ensino médio.
Estudantes do ensino médio que participaram
do ato do lado de fora de sua escola, em um distrito central, convocaram a
população a tomar Hong Kong de volta.
Um participante de 16 anos disse que a
polícia está usando força excessiva e que o governo deveria ouvir a opinião
pública.
Confrontos
Forças policiais relataram que um policial
abriu fogo contra manifestantes na manhã desta segunda-feira. Autoridades
afirmam que um homem de 21 anos se encontra em estado crítico.
Um vídeo mostra o policial lutando com um
manifestante antes de atirar contra ele à queima-roupa.
Logo em seguida, o policial atirou mais duas
vezes em direção a outra pessoa que participava do protesto. O incidente é
apenas mais um em uma série de confrontos violentos que ocorreram em toda a
cidade, com a realização de protestos que tiveram como objetivo tumultuar os
deslocamentos hoje.
A polícia vem utilizando gás lacrimogêneo e
spray de pimenta para tentar dispersar as aglomerações de pessoas.
As manifestações tiveram início há cinco
meses, devido à preocupação de que a China estivesse tentando aumentar a sua
influência sobre a região semiautônoma.
Desde então, mais de 3 mil pessoas já foram
presas. Na semana passada, houve o primeiro caso de morte relacionado aos
protestos, quando um estudante de 22 anos perdeu a vida após cair de um
edifício-garagem durante uma operação policial.
*Emissora pública de televisão do Japão
Fonte: Agência Brasil
[full_width]
Nenhum comentário:
Postar um comentário