Secretarias estaduais de saúde contabilizam
651 infectados em 23 estados e no DF. Último balanço oficial do Ministério da
Saúde aponta 621. Estados do Amapá e do Mato Grosso registram primeiros casos.
Já são sete mortos no Brasil.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram,
até 11h35 desta sexta-feira (20), 651 casos confirmados de novo
coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 23 estados e no Distrito
Federal. São sete mortes no Brasil, duas
no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo, onde o Ministério da Saúde
registrou apenas quatro mortes.
Os estados do Amapá e do Mato
Grosso identificaram seus primeiros casos. O Pará já registrou dois
homens infectados, na faixa etária dos 35 anos, e o Acre alcançou quatro
casos. Somente o Maranhão, Rondônia e Roraima ainda não confirmaram casos.
Confira o balanço das secretarias de Saúde:
O último balanço do Ministério da Saúde,
divulgado na tarde de quinta-feira (19), contabiliza 621 infectados. O órgão
anunciou que deixará de trabalhar com casos suspeitos e divulgará apenas
situações confirmadas e mortes.
Veja o avanço da doença no país até o
consolidado de quinta-feira (19):
Transmissão comunitária
De acordo com o ministério, há transmissão
comunitária em algumas áreas do país. A pasta cita dois estados, três capitais
e uma região de um estado no Sul. A transmissão comunitária ou sustentada é
aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que
o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem
esteve no exterior.
A transmissão comunitária está configurada
nos estados de São Paulo, de Pernambuco e da Bahia. Além disso,
ocorre isoladamente em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Porto Alegre (além das capitais de SP e PE, já incluídas acima).
Por fim, a pasta também considera o mesmo
status apenas para o sul de Santa Catarina, mais especificamente a região
da cidade de Tubarão. A declaração não vale para todo o estado.
Situação no mundo
Mais de 220 mil foram infectados e mais
de 10 mil morreram até a manhã desta sexta-feira por causa do novo
coronavírus, o Sars-Cov-2, em todo o mundo, de acordo com a universidade
americana Johns Hopkins.
Brasil contraria OMS e só faz testes nos
casos graves
O secretário-executivo do Ministério da
Saúde, João Gabbardo, afirmou que não mudará agora o critério adotado na fase
de mitigação, e só as pessoas com casos graves serão testadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendou, na última sexta-feira (13), que os países apliquem testes em massa
para descobrir quem está infectado e isolar esses pacientes para "achatar
a curva" da disseminação da doença Covid-19.
O governo federal, que disse ter comprado
kits da Fiocruz para 30 mil testes nos laboratórios públicos, disse que o
objetivo da medida é economizar testes para as pessoas com complicações.
00:00/14:02
Fonte: G1
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