Austrália e Dinamarca empataram por 1 a 1 na manhã
de hoje, em Samara, pela segunda rodada da Copa do Mundo. Com o empate, a
Dinamarca chega aos 4 pontos e assume a liderança provisória do grupo C.
A seleção australiana marcou seu segundo gol nesta
Copa, o segundo de pênalti, marcado pelo mesmo motivo: bola na mão dentro da
área. A Austrália soma seu primeiro ponto na Copa e ainda tem chances de
classificação para as oitavas-de-final.
A Dinamarca começou melhor o jogo e não demorou a
abrir o placar. Aos 7 minutos, Jorgensen deu um ótimo passe para o meio da
área, achando Eriksen livre. O camisa 10 dinamarquês pegou em cheio e não deu
chances para o goleiro Ryan.
A Austrália tentou assumir as rédeas da partida e a
Dinamarca adotava uma estratégia de apertar sua marcação com até cinco
jogadores próximo à grande área do adversário. Isso dificultava muito a saída
de bola dos australianos, mas, quando conseguiam, tinham um campo mais livre
para atacar, uma vez que os dinamarqueses ainda estavam voltando para o campo
de defesa.
Aos 35 minutos, o VAR entrou mais uma vez em ação
para auxiliar o árbitro. Após cruzamento na área da Dinamarca, a bola bateu no
braço de Yurary Pousen, mas o árbitro não viu. Segundos depois, porém, ele
parou a partida e conferiu com o árbitro de vídeo. Nesta Copa, nos casos em que
árbitro de vídeo é consultado para um possível pênalti, a penalidade acaba
confirmada. E foi o que ocorreu. Jedinak cobrou e empatou o jogo para a
Austrália.
O segundo tempo foi mais equilibrado e o jogo ficou
mais aberto. Os dois times tinham chances, mas erravam o último passe ou eram
barrados pelos goleiros, que não foram muito desafiados.
A Austrália ofereceu mais perigo nas poucas chances
que teve.O goleiro Schmeichel teve que trabalhar aos 42 minutos para garantir o
empate. Em chegada perigosa, Arzani entrou na área pela esquerda e, em vez de
cruzar para o meio, chutou forte direto para o gol. Schmeichel espalmou e, na
sobra, Leckie arrematou para o gol, mas o goleiro pegou firme, garantindo o
resultado.
Fonte: Agência Brasil | por:
Marcelo Brandão
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