Campanha nacional termina nesta sexta-feira
Com apenas três dias para o
fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, que termina nesta
sexta-feira (22), o Ministério da Saúde informou que 9,5 milhões de pessoas que
fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram. Deste total, 4,4 milhões
são crianças menores de cinco anos. Por causa da baixa cobertura, o governo já
havia prorrogado a
campanha por mais uma semana. A meta do governo é atingir 90%
do público prioritário, que totaliza 54,4 milhões de pessoas, mas o índice de
cobertura alcançado até agora foi 80,7% (44,8 milhões de pessoas).
As crianças de seis meses a
cinco anos de idade e as gestantes, um dos grupos prioritários mais vulneráveis
à gripe, registram o menor índice de vacinação contra a gripe, com cobertura de
apenas 65% e 68,9%, respectivamente. Já o público com maior cobertura da vacina
contra a gripe é o de professores, com 95,1%, seguido pelas puérperas -
mulheres que deram à luz em até 45 dias -, com 94,1%. Os idosos, cujo índice de
cobertura é de 88,7% e a população indígena, com 88,5% de vacinação, aparecem
em seguida entre os públicos imunizados. Entre os trabalhadores de saúde, a
cobertura de vacinação está em 86,8%.
A escolha dos grupos
prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização
Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos
epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias,
que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais
suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Por região
A região Sudeste é a que tem
menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 74,62% do
público-alvo imunizado. Em seguida estão as regiões Norte (74,67%), Sul
(83,4%), Nordeste (86,8%) e Centro-Oeste, com a melhor cobertura até agora: de
95,4%. Entre os estados, Goiás, Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo
e Alagoas possuem cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%. Os estados com
as taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 56% e Rio de
Janeiro, com 61,1%, informou o ministério.
Disponibilidade
Após o fim da campanha, caso
haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação contra a
gripe poderá ser ampliada para crianças de 5 a 9 anos de idade e adultos de 50
a 59 anos. Em nota, o Ministério da Saúde reforçou a importância dos estados e
municípios continuarem a vacinar contra a gripe os grupos prioritários, em
especial crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com
maior risco de complicações para a doença.
A região Sudeste é a que tem
menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 74,62%. Em seguida
estão as regiões Norte (74,67%), Sul (83,4%), Nordeste (86,8%) e Centro-Oeste,
com a melhor cobertura: 95,4%. Entre os estados, Goiás, Amapá, Distrito
Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas possuem cobertura vacinal contra a
gripe acima de 90%. Os estados com as taxas mais baixas de vacinação contra a
gripe são Roraima, com 56% e Rio de Janeiro, com 61,1%.
Números da gripe
O último boletim de
influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 9 de junho, foram registrados
2.715 casos em todo o país, com 446 óbitos. Do total, 1.619 casos e 284 óbitos
foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 563 casos e 87
óbitos. Além disso, foram 259 registros de influenza B, com 30 óbitos e os
outros 274 de influenza A não subtipado, com 45 óbitos. No mesmo período do ano
passado, foram 1.227 casos e 204 óbitos por complicações relacionadas à gripe.
Entre as mortes em
decorrência dos vírus da influenza, a média de idade foi 52 anos. A taxa de
mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100 mil habitantes,
segundo dados do ministério. Dos 374 indivíduos que foram a óbito por
influenza, 267 (71,4%) apresentaram pelo menos um fator de risco para
complicação, com destaque para adultos maiores de 60 anos: cardiopatas,
diabetes mellitus e pneumopatas. Esse público é considerado de risco para a
doença, por isso a vacina contra a gripe é garantida gratuitamente no Sistema
Único de Saúde (SUS).
Por Pedro
Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário