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rês palestinos
morreram, entre eles um adolescente, e outros 117 ficaram feridos nas respostas
de Israel aos protestos ocorridos nesta sexta-feira (8) na fronteira com Gaza e
que tiveram a participação de 10 mil pessoas.
Haytham Khalil
Aljamal, de 15 anos, foi baleado na cidade de Khan Yunis, um dos cinco pontos
onde acontecem os protestos, informou o porta-voz do Ministério da Saúde da
Palestina, Ashraf al-Qedra. Ziad Elbarim, de 24 anos também foi atingido na
mesma cidade e Imad Nabil Abu Darabi, de 26, foi ferido em Jabalia, no norte da
Faixa de Gaza e não sobreviveu.
Dos 618 feridos,
cinco estão em estado crítico. Desse total estão dois jornalistas: Mohammed
Abed al-Baba, fotógrafo da agência France Presse, que recebeu um disparo
na perna direita; e um cinegrafista da "Al-Aqsa TV", que
sofreu ferimentos moderados depois de ser atingido por uma lata de gás
lacrimogêneo, mas ainda não foi identificado.
Em comunicado, o
Ministério da Saúde disse que os soldados estão atirando "bombas de
gás" contra ambulâncias no leste da cidade de Khan Yunis e que uma delas
teve a janela quebrada com o forte impacto.
Aproximadamente, 10
mil palestinos, de acordo com os organizadores e o Exército, se concentraram em
cinco pontos da fronteira para participar das manifestações. Hoje é a 11ª
sexta-feira em que elas acontecem.
De acordo com os
organizadores, a mobilização, que hoje levou o título de "Marcha do Milhão
para Jerusalém", começou no início da tarde com passeatas, pessoas
queimando pneus e algumas lançando pipas incendiárias na direção de Israel. O
Exército afirmou que os manifestantes queimaram pneus, arremessaram granadas,
bombas caseiras, pedras e lançaram bombas incendiárias.
Fonte: Agência EFE
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