O presidente Jair Bolsonaro está reunido
com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Ele chegou ao Palácio do Planalto às 13h50, acompanhado pelo ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e passou pelo tapete vermelho estendido em
uma das portarias laterais do edifício principal. Os Dragões da Independência
fizeram as honras na entrada.
Apesar
de o Brasil reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, o encontro
não é considerado uma visita de Estado e acontece no gabinete de Bolsonaro. O
também presidente da Assembleia Nacional da Venezuela ainda deve se encontrar
com o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Guaidó chegou
ao Brasil na madrugada de hoje (28). Em sua conta pessoal no Twitter, ele
disse que veio ao Brasil em busca de apoio para a transição de governo na
Venezuela. Antes do encontro com Bolsonaro, ele esteve com representantes
diplomáticos de outros países no escritório da delegação da União Europeia, em
Brasília.
“Em
nosso encontro com os embaixadores dos países da União Europeia, continuamos a
fortalecer as relações com nações que reconheceram nossos esforços para
recuperar a democracia na Venezuela e obter eleições livres”, escreveu.
"Apreciamos o forte apoio internacional dado à nossa rota e apoio à ajuda
humanitária. É hora de avançar para conseguir a cessação da usurpação que porá
fim à crise na Venezuela, recuperará nosso país e estabilizará a região”,
completou.
Mais
cedo, também pelo Twitter, o ministro Ernesto Araújo disse que a diplomacia
brasileira continua com seu "apoio irreversível e incondicional à
libertação" do país vizinho.
No
mês passado, o Tribunal Supremo de Justiça proibiu Guaidó de deixar a Venezuela
e congelou suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da
Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro. Apesar da
decisão judicial, o presidente interino foi à Colômbia para articular a entrega
de ajuda humanitária na fronteira e participar do encontro do Grupo de Lima, em
Bogotá. Mesmo correndo risco de ser preso, ele prometeu retornar à Venezuela em
breve.
Fonte:
Agência Brasil
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