De acordo com o deputado, um "novo
AI-5" pode ser resposta para o caso de a esquerda "radicalizar"
A bancada do PSol decidiu entrar com
representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e no Supremo
Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Para os políticos do partido, ao admitir um “novo AI-5”, o filho do mandatário
do país feriu o decoro parlamentar por defender indiretamente o ato
institucional que determinou o fechamento do Congresso brasileiro.
Além disso, os deputados apontam a
possibilidade de Eduardo Bolsonaro ter
ferido a Lei de Segurança Nacional e, por isso, entrarão com representação no
STF. De acordo com o líder da bancada na Câmara federal, Ivan Valente (SP) —
foto em destaque —, os dois pedidos são escritos e deverão ser protocolados
nesta quinta-feira (31/10/2019).
“Estamos finalizando os dois documentos. Ele
[Eduardo Bolsonaro] claramente fere o decoro parlamentar por defender o
fechamento do Congresso e um instrumento da ditadura. Estamos em reunião com
nossos advogados e vamos protocolar isso ainda hoje”, disse o líder ao Metrópoles.
O herdeiro do titular do Palácio do Planalto
concedeu entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle, no Youtube, na qual declarou
que, se a esquerda brasileira “radicalizar”, uma resposta pode ser “via um novo
AI-5“. Na ocasião, reclamou que todos os acontecimentos ruins recaem sobre o
seu pai, Jair Bolsonaro.
“Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a
gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5,
pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na
Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada”, afirmou o parlamentar, que está
no segundo mandato.
Fonte: Metrópoles
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