Segundo a Transparência da Câmara, 2 bilhetes
foram comprados em 14 de março de 2018. Não é possível saber se o então
deputado embarcou
À época em que Jair Bolsonaro ainda
era deputado federal, recém-filiado ao PSL, o gabinete do parlamentar comprou
duas passagens para o Rio de Janeiro no dia do assassinato da
ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em
14/03/2018, segundo registros do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Não é
possível saber, no entanto, se Bolsonaro chegou a embarcar.
No mesmo dia, há, no painel de presença da
Câmara, dois registros que comprovam que o então deputado estava em Brasília,
um às 14h e outro às 20h38. No dia seguinte ao assassinato de
Marielle, Bolsonaro registrou presença na Casa às 9h30.
Veja abaixo:
O Metrópoles entrou em contato com
o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno até a publicação desta
reportagem.
Entenda
Em outubro, o Jornal Nacional, da TV Globo, veiculou uma reportagem com depoimento do porteiro que trabalhava no condomínio onde Jair Bolsonaro tem uma casa, no Rio de Janeiro. O funcionário citou o presidente ao relatar que um dos suspeitos de participação na morte da vereadora foi até o local e pediu para ligar na casa do chefe do Executivo.
Em outubro, o Jornal Nacional, da TV Globo, veiculou uma reportagem com depoimento do porteiro que trabalhava no condomínio onde Jair Bolsonaro tem uma casa, no Rio de Janeiro. O funcionário citou o presidente ao relatar que um dos suspeitos de participação na morte da vereadora foi até o local e pediu para ligar na casa do chefe do Executivo.
A emissora informou também que, no dia e
horário informados pelo porteiro, Bolsonaro estava em Brasília, na Câmara, e
teve presença registrada no painel de votação da Casa.
No mesmo mês, o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, enviou um ofício ao procurador-geral da
República, Augusto Aras, para apurar as circunstâncias nas quais o nome de
Bolsonaro foi citado.
Na ocasião, Aras encaminhou ao Ministério
Público do Rio o ofício assinado por Moro. Este, por sua vez, pediu que a
Polícia Federal abrisse um inquérito na última semana para investigar o
depoimento prestado pelo porteiro do condomínio.
Fonte: Metrópoles
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