Nove estados nordestinos
foram atingidos. O último foi a Bahia, no dia 3 deste mês, segundo o órgão do
Governo Federal.
As manchas de óleo, de origem ainda
desconhecida, continuam se espalhando pelo litoral do Nordeste. No Maranhão,
segundo dados atualizados pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), quatro praias da costa maranhense estão contaminadas pelo
petróleo puro. Esses pontos estão nas cidades de Alcântara e Santo Amaro. Nove
estados nordestinos foram atingidos. O último foi a Bahia, no dia 3 deste mês,
segundo o órgão do Governo Federal.
Conforme o Ibama, as áreas com localidades
oleadas no litoral maranhense são as praias de Travosa, da Mamuna, da Ilha do
Livramento e de Itatinga. A primeira fica em Santo Amaro. As demais estão em
Alcântara. Outros pontos foram classificados como “não observados”. De acordo
com o instituto, isso significa que não há nenhum vestígio de óleo nos mares
desses trechos, como Litorânea, em São Luis; Ilha dos Poldros, em Araióses, e
Praia do Canto dos Atins, em Barreirinhas, na região dos Lençóis.
Ou seja, segundo os dados do Ibama, até o
momento não há vestígio de manchas de petróleo nas praias da Região
Metropolitana de São Luis. Importante destacar que o primeiro caso no
território maranhense foi detectado na Praia de Itatinga, em Alcântara, no dia
22 de setembro, ocasião em que uma tartaruga-marinha foi encontrada coberta de
óleo. No Nordeste, a poluição causada pelo óleo foi verificada, primeiramente,
nos estados da Paraíba e Pernambuco. A substância alcançou cidades como Recife,
João Pessoa e Olinda.
De acordo com o instituto, até o momento 11
tartarugas e uma ave conhecida como “bobo-pequeno” ou furabucho, foram
encontradas impregnadas da substância. Sete tartarugas foram achadas mortas ou
morreram após o resgate, assim como a ave.
Uma investigação do Ibama aponta que as
manchas são de petróleo puro e que todas as amostras têm a mesma origem, mas
ainda não é possível afirmar de onde ele veio. Em nota, a Petrobras afirma que
o material não é produzido pela companhia.
A suspeita é que o petróleo tenha vindo de
navios que passam pela região, segundo a Agência Estadual de Meio Ambiente de
Pernambuco (CPRH), que está analisando imagens de satélite da costa. A
pesquisa, no entanto, ainda está em estágio inicial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário