Manchas de óleo se espalham e já atingem quatro praias do Maranhão - Portal Diário de Tutóia

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Manchas de óleo se espalham e já atingem quatro praias do Maranhão

Nove estados nordestinos foram atingidos. O último foi a Bahia, no dia 3 deste mês, segundo o órgão do Governo Federal.
 

As manchas de óleo, de origem ainda desconhecida, continuam se espalhando pelo litoral do Nordeste. No Maranhão, segundo dados atualizados pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), quatro praias da costa maranhense estão contaminadas pelo petróleo puro. Esses pontos estão nas cidades de Alcântara e Santo Amaro. Nove estados nordestinos foram atingidos. O último foi a Bahia, no dia 3 deste mês, segundo o órgão do Governo Federal.

Conforme o Ibama, as áreas com localidades oleadas no litoral maranhense são as praias de Travosa, da Mamuna, da Ilha do Livramento e de Itatinga. A primeira fica em Santo Amaro. As demais estão em Alcântara. Outros pontos foram classificados como “não observados”. De acordo com o instituto, isso significa que não há nenhum vestígio de óleo nos mares desses trechos, como Litorânea, em São Luis; Ilha dos Poldros, em Araióses, e Praia do Canto dos Atins, em Barreirinhas, na região dos Lençóis.

Ou seja, segundo os dados do Ibama, até o momento não há vestígio de manchas de petróleo nas praias da Região Metropolitana de São Luis. Importante destacar que o primeiro caso no território maranhense foi detectado na Praia de Itatinga, em Alcântara, no dia 22 de setembro, ocasião em que uma tartaruga-marinha foi encontrada coberta de óleo. No Nordeste, a poluição causada pelo óleo foi verificada, primeiramente, nos estados da Paraíba e Pernambuco. A substância alcançou cidades como Recife, João Pessoa e Olinda.

De acordo com o instituto, até o momento 11 tartarugas e uma ave conhecida como “bobo-pequeno” ou furabucho, foram encontradas impregnadas da substância. Sete tartarugas foram achadas mortas ou morreram após o resgate, assim como a ave.
Uma investigação do Ibama aponta que as manchas são de petróleo puro e que todas as amostras têm a mesma origem, mas ainda não é possível afirmar de onde ele veio. Em nota, a Petrobras afirma que o material não é produzido pela companhia.

A suspeita é que o petróleo tenha vindo de navios que passam pela região, segundo a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), que está analisando imagens de satélite da costa. A pesquisa, no entanto, ainda está em estágio inicial.


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