Investigadores apontam navio de bandeira
grega carregado de petróleo venezuelano como provável origem do derramamento
que afeta o Nordeste
A empresa Delta Tankers Ltd disse nesta
sexta-feira (01/11/2019) que não foi contatada por autoridades brasileiras que
investigam o derramamento do petróleo que
atingiu praias de todos os nove estados da região Nordeste do Brasil.
Investigadores disseram nesta sexta que um
navio de bandeira grega carregado de petróleo venezuelano é suspeito de ser a
fonte do óleo que tem atingido a costa nordestina há mais de 60
dias.
O Ministério Público
Federal e a Polícia Federal não divulgaram oficialmente o nome da
empresa, mas documentos da investigação a apontam como principal suspeita do
crime.
“Nem a Delta Tankers nem o navio foram
contatados pelas autoridades brasileiras em relação à investigação”, disse a
companhia em comunicado.
A Polícia Federal deflagrou
nesta sexta (01/11/2019) a Operação Mácula para apurar a origem e autoria do
derramamento de óleo que atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras. A
ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro – na Lachmann
Agência Martítima e da empresa Witt O Brien’s. As companhias teriam relação com
o navio mercante Bouboulina, de propriedade da Delta Tankers, apontado como a
origem da mancha de óleo que atinge a costa nordestina.
A Lachmann afirmou na tarde desta sexta que
não é alvo da investigação, ao passo que a Witt O Brien’s afirmou que “jamais”
teve como cliente a empresa Delta Tankers, dona do Bouboulina.
As ordens foram expedidas pela 14ª Vara
Federal Criminal de Natal (RN).
Segundo o delegado Agostinho Cascardo, um dos
responsáveis pela investigação no Rio Grande do Norte,
as empresas que são alvos das buscas não são suspeitas a princípio, mas podem
ter arquivos, informações e dados que sejam úteis às investigações.
Fonte: Metrópoles
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