Pontífice alerta que hábito de perseguir os
diferentes começa a renascer. "Irmãos e irmãs: isto não é humano nem
cristão", ele ressaltou
Em encontro com advogados no Vaticano,
nesta sexta-feira (15/11/2019), o papa Francisco comparou a Adolf
Hitler, líder máximo do nazismo, políticos que proferem discurso de ódio
contra judeus, ciganos e população LGBT. São informações do G1.
“Confesso que, quando ouço alguns discursos
de responsáveis pela ordem ou pelo governo, vêm à minha mente as declarações de
Hitler em 1934 e 1936”, disse o pontífice.
“São ações típicas do nazismo que, com sua
perseguição contra os judeus, os ciganos e as pessoas de orientação
homossexual, representa o modelo negativo da cultura do descarte e do ódio”,
afirmou o papa.
Símbolos nazistas
Na audiência, Francisco também se disse
preocupado com o uso de símbolos nazistas na Europa. “Não é coincidência que
nestes tempos há um ressurgimento dos símbolos típicos do nazismo”, afirmou.
Ele já havia externado preocupação com o antissemitismo em discurso nessa
quarta-feira (13/11/2019).
“Hoje, o hábito de perseguir judeus começa a
renascer. Irmãos e irmãs: isto não é humano nem cristão e os judeus são nossos
irmãos e irmãs e não podem ser perseguidos. Entenderam?”, finalizou o papa.
Fonte: Metrópoles
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